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Silk Road: US$ 117 milhões em Bitcoins serão vendidos!

January 26, 2024

Os Estados Unidos anunciaram sua intenção de vender cerca de US$ 117 milhões em Bitcoins apreendidos durante uma operação contra o mercado da dark web. Pois foram utilizados para o tráfico de drogas, conhecido como Silk Road.

De acordo com o comunicado do governo dos EUA, as autoridades planejam dispor de quase 2.875 Bitcoins apreendidos de Ryan Farace e Sean Bridges em 2021 “da maneira que o Procurador-Geral dos Estados Unidos determinar”. Além disso, têm a intenção de vender aproximadamente 59 Bitcoins que pertenciam exclusivamente a Farace. Na época da apreensão, os Bitcoins confiscados tinham um valor aproximado de US$ 133 milhões. Em 2018, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou a acusação de Farace por vender ilegalmente Xanax na dark web. O comunicado do DOJ na época afirmou: “A acusação alega que Farace distribuiu as drogas por meio de vendas na dark web em troca de Bitcoin”.

Silk Road:

No início deste mês, o Escritório do Procurador dos EUA informou que Farace e seu pai, Joseph Farace, foram condenados à prisão por conspiração de lavagem de dinheiro. Farace, que vendia drogas online sob o pseudônimo de Xanaxman, afirmou em um acordo de delação que utilizava a Silk Road. Além disso, o governo dos EUA declarou em seu comunicado que qualquer pessoa interessada em reivindicar “interesse sobre a propriedade confiscada” poderia fazê-lo dentro de 60 dias.

Separadamente, em dezembro, um tribunal de apelações dos EUA finalizou um mandado formalizando o confisco de 69.370 Bitcoins relacionados ao agora extinto Silk Road.

Observadores de mercado têm acompanhado de perto esses fundos. Pois especula-se que uma grande venda de Bitcoins pelo governo dos EUA possa impactar o preço da criptomoeda. O fundador da Silk Road, Ross Ulbricht, atualmente cumpre uma sentença de prisão perpétua. Ele operou o site da dark web que intermediou negociações de compra e venda de drogas e armas de 2011 a 2013. O FBI (Federal Bureau of Investigation) fechou o site após a prisão de Ulbricht no final de 2013.