Gm News #3107

Gm News #3107. Trazendo a sua dose diária de criptomoedas!

1- Ataque de exploit em Pools DeFi causa prejuízos de US$ 47 milhões

Vários pools de stablecoins no Curve Finance foram explorados em um ataque de exploit, levando a perdas superiores a US$ 47 milhões. A linguagem de programação Vyper utilizada em alguns contratos não implementou corretamente a proteção de reentrância, permitindo que fundos fossem drenados dos contratos. Diversos projetos financeiros descentralizados foram afetados, incluindo a Alchemix, JPEGd e Metronome. O ataque gerou preocupações no ecossistema DeFi, resultando em uma onda de transações em pools e operações de resgate. O token Curve DAO (CRV) sofreu uma queda de mais de 5% após a notícia. Os protocolos DeFi têm sido alvo de vários ataques nos últimos meses, com perdas totais superando US$ 204 milhões apenas no segundo trimestre de 2023.

2- Coinbase diz que SEC solicitou a interrupção do comércio de todos os ativos, exceto Bitcoin

O CEO da Coinbase disse que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) solicitou que parasse de negociar todas as criptomoedas, exceto o Bitcoin, antes de processar a empresa. A SEC processou a Coinbase por alegações de violação das leis de valores mobiliários e negociação não registrada de 12 tokens digitais. Armstrong, afirma que a SEC considera todos os ativos, exceto o Bitcoin, como valores mobiliários, mas a exchange discorda. A Coinbase apresentou uma moção para arquivar o processo, argumentando que a SEC estava aplicando leis de valores mobiliários de maneira inadequada. A SEC também processou a Binance por supostas violações das leis de valores mobiliários.

3- Elizabeth Warren reintroduz projeto de lei de combate à lavagem de dinheiro de ativos digitais

A senadora americana Elizabeth Warren reintroduziu a Lei Antilavagem de Dinheiro de Ativos Digitais, apoiada por bancos de Wall Street, com o objetivo de mitigar os riscos de segurança nacional associados às criptomoedas. A legislação busca aplicar as obrigações da Lei de Sigilo Bancário aos provedores de carteiras criptográficas, mineradores e validadores, além de estabelecer regras para combater a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. O projeto de lei visa regular os negócios de criptografia como os bancos, incluindo a verificação de identidades, a manutenção de registros e a apresentação de relatórios para transações específicas. A medida tem o objetivo de proteger os ativos digitais usando métodos semelhantes aos das instituições financeiras tradicionais.

4- Recompensas recorde de MEV no Ethereum após ataque na Curve

O Ethereum teve um dia recorde em recompensas de bloco de valor máximo extraível (MEV) devido a uma exploração em pools de liquidez na Curve Finance. Foram pagos cerca de 6.006 ETH (US$ 11,1 milhões) em recompensas MEV aos validadores, o maior valor desde o Merge, que aconteceu no ano passado. O aumento nas recompensas coincidiu com uma falha de segurança na Curve Finance, resultando na apropriação indébita de mais de US$ 52 milhões. Hackers éticos e mal-intencionados competiram para proteger ou explorar a vulnerabilidade, com recompensas MEV pagas para garantir a aceitação rápida de suas transações. Um operador de bot MEV devolveu US$ 5,4 milhões à Curve Finance em um ato de ‘hacking ético’.

5- André Cronje diz que nunca deixou a Fantom Foundation

O controverso empresário de cripto Andre Cronje, conhecido por sua ligação com o projeto Fantom, revelou que nunca realmente saiu da organização. Após um longo hiato e queda no preço do token FTM, Cronje afirma que sua distância era apenas de uma perspectiva pública, devido a uma avalanche de publicidade negativa em torno dele na época. Ele trabalha na Fantom Foundation desde 2019 e continua fazendo seu trabalho diário. Cronje foi criticado por suas práticas de “testar em produção”, o que levou a problemas e afetou sua reputação. O CEO da Fantom Foundation, Michael Kong, o convenceu a retornar publicamente ao projeto após meses de atrito.

6- Optimism supera Arbitrum em número de transações graças ao Worldcoin

A Optimism liderou o volume diário de transações com 944.000 transações, ultrapassando seu concorrente, Arbitrum, que registrou 660.000 transações. O aumento é atribuído à entrada do projeto Worldcoin, vinculado a Sam Altman da OpenAI, na rede Optimism. Desde junho, a atividade no Optimism aumentou 240%, impulsionada pela implementação de contas de usuário da Worldcoin. Apesar disso, a Arbitrum ainda lidera em outros aspectos, como valor total bloqueado e usuários ativos diáriamente. Ambas as redes oferecem soluções de segnda camada para a Ethereum.

7- Sorare e Flamengo fazem parceria para lançar NFTs de jogadores

A Sorare, desenvolvedora de jogos, se uniu ao Flamengo para lançar tokens não fungíveis (NFTs) com a marca e jogadores titulares do clube. Os NFTs poderão ser usados no jogo “SO5 Fantasy” da Sorare ou trocados entre os usuários. O contrato, que envolve apenas o licenciamento da marca e colaboração na divulgação, foi o terceiro firmado pelo Flamengo com empresas ligadas ao mercado de criptomoedas. O clube carioca detalhou os contratos em resposta a um requerimento da CPI das Pirâmides Financeiras. Além da Sorare, a Sócios e a Futster também possuem parcerias com o Flamengo.

8- Blockchain da Coinbase vive boom de memecoins

A Base, rede de segunda camada da Coinbase no Ethereum, está vivenciando um boom no comércio de moedas de meme. Os comerciantes estão negociando tokens como BALD, COIN e BASED na exchange descentralizada LeetSwap. O token BALD, possivelmente referência ao CEO careca da Coinbase, Brian Armstrong, subiu quase 3.100% em um dia. BASED registrou um ganho de mais de 1.000.000%. No entanto, especialistas alertam para a volatilidade e riscos associados a essas negociações. A Coinbase construiu a rede em colaboração com o Optimism para reduzir as taxas de transação.

9- Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX, entregou o diário pessoal de Caroline Ellison ao tribunal

A equipe jurídica de Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX, forneceu documentos ao tribunal, os quais também foram entregues ao The New York Times. Os documentos são relacionados a Caroline Ellison, ex-CEO da Alameda Research, empresa irmã da FTX. Bankman-Fried pediu que os documentos permanecessem selados, mas a imprensa se opôs a essa medida, argumentando que os documentos já foram compartilhados com uma agência de notícias. O caso está atraindo atenção devido ao relacionamento próximo entre Bankman-Fried e Ellison, que é esperada como testemunha no julgamento em outubro. A ordem de silêncio foi imposta pelo tribunal após a divulgação dos documentos aos repórteres.

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