Duas carteiras de baleia movimentam US$ 3 milhões em Bitcoin após 13 anos de inatividade

As criptomoedas estão novamente no centro das atenções, com duas carteiras de baleia movendo um total de 100 Bitcoins após ficarem inativas por mais de uma década. Depois de ficarem inativas por 13 anos, alguém transferiu recentemente mais de US$ 3 milhões em Bitcoin. Essa pessoa movimentou duas carteiras, cada uma contendo 50 BTC, que foram mineradas em 2010, para diferentes carteiras. Embora não se saiba quem são os proprietários dessas criptomoedas, elas são consideradas a sexta e a sétima baleias a movimentar grandes quantidades de BTC neste ano.

Essas movimentações ocorrem em um momento em que o preço do Bitcoin, o principal ativo digital, está aumentando devido ao renovado interesse dos investidores institucionais. No momento da redação deste artigo, o Bitcoin registrou um aumento de quase 15% em sete dias, sendo negociado a US$ 30.381, de acordo com a CoinGecko.

Baleias e o fenômeno do “HODLing”

O termo “baleias” refere-se a investidores que acumulam grandes quantidades de Bitcoin e não movem essas quantidades por longos períodos de tempo. Esses investidores, também conhecidos como “HODLers”, geralmente obtêm mais sucesso. Aqueles que compram BTC e o vendem rapidamente geralmente acabam perdendo dinheiro, enquanto aqueles que compram e mantêm suas criptomoedas por anos tendem a obter lucros consideráveis.

Isso ocorre porque o Bitcoin pode ser volátil no curto prazo, mas seu valor tem aumentado significativamente ao longo do tempo. Em julho de 2010, a maior criptomoeda do mundo tinha um valor de apenas uma fração de centavo.

Teorias e especulações sobre as movimentações de baleias

O Dr. Kirill Kretov, desenvolvedor de ferramentas para negociação automatizada e analista de blockchain, explicou anteriormente que o Bitcoin minerado em 2010 provavelmente pertencia a entusiastas de tecnologia que estavam experimentando a nova tecnologia na época. No entanto, é difícil afirmar se alguém movimentou esses Bitcoins no mercado desde então.

Existem teorias de que as carteiras de baleias mais antigas estão movimentando BTC para enviar sinais umas às outras sobre o momento certo para aumentar o preço da criptomoeda mais antiga e valiosa do mundo.

No entanto, pesquisadores e especialistas também tentam prever o preço futuro do Bitcoin por meio dessas movimentações e despertares das baleias, analisando os gráficos de preços e fazendo anotações. Essa especulação em torno das movimentações das baleias é motivo de interesse e debate no mercado cripto.

Outros movimentos significativos das baleias

Outros movimentos notáveis das baleias incluem um detentor que, em abril, transferiu US$ 7,8 milhões em BTC para novas carteiras após uma década de inatividade. Além disso, o número de baleias Bitcoin, ou seja, endereços de carteira com 1.000 ou mais BTC, atingiu seu nível mais baixo desde agosto de 2019, com 2.027 baleias no domingo, 19 de fevereiro, de acordo com a Glassnode, uma empresa de análise criptográfica. A última vez que o número de baleias foi tão baixo foi em 5 de agosto de 2019, quando havia 2.023 delas. Possuir uma quantidade tão significativa de Bitcoin, considerando seu preço atual de cerca de US$ 25.000, demonstra uma grande confiança nessa moeda digital, já que cada baleia possui quase US$ 25 milhões em Bitcoin. Um investidor de longo prazo, que ficou inativo por 11 anos, registrou o movimento de 50 BTC ao transferir suas criptomoedas para uma nova carteira.

As movimentações das baleias no mercado de criptomoedas sempre chamam a atenção e geram especulações sobre o futuro do Bitcoin. O fato de duas carteiras de baleia terem movido US$ 3 milhões em Bitcoin após 13 anos de inatividade é mais um episódio intrigante. Alguns teorizam sobre o objetivo dessas movimentações e seu impacto no preço do Bitcoin. O mercado continua a acompanhar de perto as ações desses investidores de alto poder aquisitivo. A volatilidade do mercado cripto e a influência das baleias continuarão a ser um tópico importante para os observadores do mercado. Para aqueles interessados na evolução das criptomoedas como uma classe de ativos.

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