🧨Queda do Bitcoin causa liquidação em massa de R$ 7.3 bilhões

Aproximadamente US$ 925 milhões em posições compradas em criptomoedas foram liquidadas nas últimas 24 horas, representando uma das maiores liquidações do ano.

O mercado de criptomoedas foi sacudido no sábado (13) depois que o Irã atacou Israel, com o Bitcoin caindo quase 10% em poucas horas. A turbulência foi desencadeada por tensões geopolíticas crescentes, que impulsionaram uma fuga para ativos tradicionais de refúgio, como títulos e o dólar.

Como resultado, aproximadamente US$ 925 milhões em posições compradas em criptomoedas foram liquidadas nas últimas 24 horas, representando uma das maiores liquidações do ano, o que reflete uma mudança de sentimento entre os investidores, com a volatilidade implícita nas opções de Bitcoin também aumentando rapidamente.

🪙Semana do Halving

O bitcoin (BTC) está se aproximando do evento mais esperado do mercado de ativos digitais. O halving acontece quando a recompensa pela mineração da criptomoeda cai pela metade, limitando a oferta de BTC, o que tende a gerar um aumento de preços. 

Porém, mesmo estando a pouco menos de sete dias do evento, o bitcoin está a uma distância de 8,5% das máximas históricas. Mais do que isso, só nos últimos sete dias, a queda foi de pouco mais de 4%. 

O motivo não está no mercado de criptomoedas em si, mas no cenário macroeconômico. 

Hong Kong aprova ETFs Spot Bitcoin e Spot Ether

Hong Kong está prestes a se tornar um player importante no mercado de fundos negociados em bolsa de criptomoedas (ETF), com possíveis aprovações para ETFs Bitcoin à vista e ETFs Ether à vista esperadas já nesta semana.

A Bloomberg informou que a gestora de ativos internacional Harvest Fund Management e uma parceria entre Bosera Asset Management e HashKey Capital são pioneiras na aprovação de seus ETFs à vista pela Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong (SFC).

Ambas as empresas pretendem lançar seus ETFs até o final do mês, enquanto se aguarda a finalização dos detalhes de listagem.

👨‍💻Desenvolvedores da Ethereum se preparam para o Hard Fork do Pectra

O hard fork Pectra, programado para a rede Ethereum ainda este ano, permitirá que os usuários evitem a perda de acesso aos seus ativos e carteiras criptografadas para operar como contratos inteligentes.

Tim Beiko , desenvolvedor principal do Ethereum,anunciadoque a equipe do projeto concordou com uma lista de propostas de melhoria do Ethereum (EIP) que serão incluídas no hard fork do Pectra. A próxima atualização está agendada para o final de 2024 ou início de 2025.

Parte do hard fork da Pectra será a proposta de melhoria EIP-3074, projetado para resolver um dos principais problemas enfrentados pelos usuários de criptografia – a perda de chaves privadas. Os desenvolvedores planejam introduzir um recurso inovador de “recuperação social” que permitirá aos usuários evitar a perda de acesso aos seus ativos, eliminando a necessidade de armazenar frases-semente para recuperar o acesso.

O EIP-3074 também permitirá que os usuários deleguem o gerenciamento de seus ativos a um contrato de conta de propriedade externa (EOA) usando uma assinatura digital. Este contrato realizará todas as transações futuras em nome do usuário. A atualização permitirá que os usuários concluam transações sem precisar de ETH em sua carteira, já que a EOA pode pagar taxas de transação antecipadamente.

O protocolo Bitcoin Runes será lançado em breve

O protocolo Runes, lançado no final de abril, deverá transformar o cenário Bitcoin com um novo padrão de token fungível.

Desenvolvido por Casey Rodarmor , uma figura proeminente conhecida por sua criação dos Bitcoin Ordinals , Runes emerge de uma rica linhagem de inovação dentro da rede blockchain.

Bitcoin Ordinals permite a criação de artefatos digitais distintos incorporando dados diretamente em Satoshis individuais, que são as menores denominações de Bitcoin.

No entanto, o atual padrão de token para ativos Bitcoin, BRC-20s, tem uma desvantagem. Cria um excesso de “lixo” sob a forma de Unspent Transaction Outputs (UTXOs) – activos digitais ainda não gastos – que podem sobrecarregar a rede e levar a transacções mais lentas, mais dispendiosas e menos fiáveis.

É aqui que entra o Runes. Seu objetivo é agilizar e otimizar a forma como os ativos digitais são criados, gerenciados e transacionados na rede Bitcoin, introduzindo um padrão de token mais eficiente que minimiza o congestionamento da rede e aumenta a velocidade das transações.